Este é um espaço para troca de idéias sobre notícias na mídia (ou fora dela) e impressões pessoais. Sem pretensões.

24.5.06

Quer ajudar? Seja voluntário!

Gostaria de ser voluntário em alguma ONG ou instituição para carentes mas não sabe como e o que fazer? Você não é o único. No Brasil, estima-se que 14 milhões de jovens e 10 milhões de adultos querem ser voluntários mas não sabem por onde começar. No Orkut há diversas comunidades sobre o assunto e apenas em uma delas, a Planeta Voluntários, há um tópico com 860 perguntas sobre como ser voluntário. “Com este engajamento potencial, muitos problemas que o governo não consegue resolver seriam solucionados”, afirma Stephen Kanitz, consultor de empresas, articulista da Veja e pessoa extremamente dedicada ao voluntariado.
Pra começar, qualquer pessoa pode ser voluntária, independente de classe social, idade, etnia ou crenças. Você pode oferecer ajuda dentro de sua própria profissão ou simplesmente ajudar em necessidades básicas das instituições, como uma pintura de parede, organização de uma festa, cadastramento de dados no computador etc. No Brasil, há mais de 60 centros de voluntariado onde você pode se inscrever e na Internet há diversos portais com a mesma função. No www.voluntarios.com.br, por exemplo, fundado por Kanitz, você se inscreve de acordo com suas habilidades específicas, diz o que gostaria de fazer e espera que alguma entidade te procure solicitando sua ajuda.
Para se ter uma idéia do que uma instituição dessa pode fazer pelo Brasil, cito o exemplo da Pastoral da Criança, cuja coordenadora nacional, Dr.ª Zilda Arns, é em si mesma um exemplo de bondade e doação: nas comunidades em que a Pastoral atua, a mortalidade de menores de um ano é 60% menor do que a média nacional. É nas comunidades e famílias carentes que se registra o maior problema de mortalidade infantil, que a cada ano faz mais de 134 mil vítimas menores de 5 anos de idade. E, na instituição, 90% dos voluntários são mulheres pobres.
Quer saber mais? Pesquise! Há diversos sites sobre o assunto. Algumas dicas:

- www.voluntarios.com.br
- www.filantropia.org
- www.stephenkanitz.com.br
-www.ajudabrasil.org
- www.pastoraldacrianca.org.br
- www.facaparte.org.br

23.5.06

Faça sua parte em prol da natureza – Capítulo 1: Reciclagem




O Brasil produz 240 mil toneladas de lixo POR DIA. E sabe para onde vai isso tudo? Para aterros sanitários. O que significa poluição, pois a fermentação desse lixo gera dois produtos perigosos: chorume e gás metano. Muitos produtos levam centenas de anos para se decompor. Qual a solução? Reciclagem. Esse processo de retorno da matéria-prima é importante para diminuir o acúmulo de dejetos e para poupar a natureza da extração inesgotável de recursos. Veja alguns exemplos:

- Cada 50 quilos de papel usado que é reciclado evita que UMA árvore seja cortada. Imagine a quantidade papel que cada um de nós já jogou fora até hoje e quantas árvores poderíamos ter poupado.
- Cada 50 quilos de alumínio usado e reciclado evita que sejam extraídos do solo cerca de 5 mil quilos de bauxita (minério). Uma lata de alumínio (dessa de refrigerante) leva de 80 a 100 anos para decompor-se.
- Com um quilo de vidro quebrado faz-se exatamente um quilo de vidro novo. E a grande vantagem é que o vidro pode ser reciclado infinitas vezes. Mas, caso não seja reciclado, pode demorar até 4 mil anos para decompor-se.

Em países desenvolvidos, como a França e a Alemanha, o lixo é responsabilidade da iniciativa privada. E os próprios fabricantes de embalagens são os encarregados pelo destino dos dejetos. Mas o consumidor também faz sua parte: quando vai comprar uma pilha nova, por exemplo, é preciso entregar a usada.
E fique tranqüilo se a sua preocupação é com o destino desse material reciclado, pois eles nunca são transformados nos mesmos produtos originais. As garrafas recicláveis, por exemplo, não serão transformadas em novas garrafas, mas em outros objetos, como solados de sapato.
Então, que tal cada um fazer a sua parte e contribuir para a preservação do meio ambiente?
Fonte: site AjudaBrasil (www.ajudabrasil.org)

18.5.06

Violência tomando o poder



Não posso deixar de comentar sobre a violência que assolou São Paulo esse fim de semana. Ônibus depredados, lojas e escolas fechadas, ruas desertas... Isso é uma guerra urbana. E por que o exército não agiu? No Rio, qualquer coisa é motivo para o exército invadir. Não que eu ache que isso seja a solução. Mas o que não pode é deixar que a bandidagem tome conta dessa maneira, ficar parado numa situação de emergência dessa. São Paulo virou uma Israel e ninguém fez nada. No Rio, são balas perdidas, arrastões, assalto nos sinais de trânsito... Para virar uma Colômbia falta pouco. Presídios rebelados, ao mesmo tempo, o crime com ações sincronizadas e orquestradas. E nós, como estamos nos defendendo? O crime organizado, unido, munido... Daqui há pouco vai haver toque de recolher para a população. Embora já tenha, não oficialmente. Quem não tem medo de andar nas ruas de madrugada? Até quando vamos conseguir levar uma vida normal? Embora normal seja uma ironia... É normal ter medo de parar nos sinais de trânsito, olhando para todos os lados simultâneamente, rezando para o sinal abrir? É normal andar de vidros fechados e portas trancadas, com um insufilm bem escuro? É normal se jogar no chão cada vez que ouve um estalo mais alto? Agarrar a bolsa veementemente e não falar ao celular na rua para que nenhum ciclista te leve os pertences? Ter medo de sair à noite? De andar sozinha? Há muito tempo não temos mais uma vida normal. Simplesmente vamos nos adaptando... É preciso que os governantes tenham interesse em mudar isso tudo... e peito para enfrentar. Mas enquanto tiver bandidos no governo, vai ser difícil acabar com a bandidagem no país...

Ser mãe

Fome, frio, dor, pesadelo... Uma noite inteira de sono? Nunca mais!
Briga para tomar o remédio, encrenca para comer, birras para fazer o que quer... Um minuto de sossego? Nunca mais!
Hora do banho, hora da comida, hora de ir para a escola... Um dia inteiro para você mesma? Nunca mais!
Mas a alegria em que ver aquele sorrizinho lindo, ouvir aquele doce "mamãe" e sentir aquele abraço carinhoso... é incomparável!

Acho que o amor verdadeiro é o amor de mãe. Esse amor é incondicional, incomensurável. A dor que sentimos ao ver um filho sofrendo... dá vontade de trocar de lugar e sofrer por ele, para livrá-lo daquilo tudo. A preocupação que sentimos ao vê-lo doente ou triste por alguma coisa, ao pensarmos em seu futuro, se estamos fazendo as coisas certas, se estamos educando da melhor maneira, se estamos criando uma pessoa feliz e equilibrada... São tantas! A felicidade em vê-lo correr alegremente, se divertir, em fazê-lo feliz! E o amor que vibra lá dentro de nós, explodindo o coração... aquela vontade de beijá-lo a toda hora, ficar abraçado para sempre... Ver seus progressos a cada dia que passa. É uma palavra nova, uma frase inteira, lavar as mãos sozinho, subir no berço, beber água no copo... Cada conquista dele é uma emoção diferente. É querer o seu bem-estar a qualquer custo, acima de todas as outras coisas, inclusive de você mesma. Nada mais tem tanta importância. Não tem com quem deixá-lo para ir ao cinema ver aquele filme que estreou e que você estava louca para ver? òtimo, vamos ficar em casa e brincar de carrinho, de super-herói e depois dormir abraçadinhos... Não dá para ir à festa de aniversário de sua melhor amiga porque ele está doente? Não tem problema, vou ficar em casa e niná-lo até ele dormir, tentando minimizar seu sofrimento... Estar com ele é a maior alegria que podemos ter, é o que traz mais conforto, paz, serenidade.
Ser mãe é realmente uma dádiva de Deus. Junto com o filho que chega, conhecemos também um amor que nunca havíamos experimentado. A vida passa a ter um sentido completamente diferente, é como se nos transformássemos também, em outra pessoa.
Enfim, para quem não é ainda, eu recomendo. Carreira, dinheiro, falta de liberdade... tudo se encaixa, tudo se resolve, tudo passa a ter uma importância menor, completamente diferente. O amor compensa tudo.
Às mães, um Feliz Dia das Mães! (atrasado, mas ainda valendo... todos os dias são das mães).

De volta

Festa de aniversário de filho, doença de filho, provas para concurso, trabalhos... Andei sumida, mas estou de volta. Espero manter a frequência! (Até que outras coisas aconteçam...)