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18.5.06

Ser mãe

Fome, frio, dor, pesadelo... Uma noite inteira de sono? Nunca mais!
Briga para tomar o remédio, encrenca para comer, birras para fazer o que quer... Um minuto de sossego? Nunca mais!
Hora do banho, hora da comida, hora de ir para a escola... Um dia inteiro para você mesma? Nunca mais!
Mas a alegria em que ver aquele sorrizinho lindo, ouvir aquele doce "mamãe" e sentir aquele abraço carinhoso... é incomparável!

Acho que o amor verdadeiro é o amor de mãe. Esse amor é incondicional, incomensurável. A dor que sentimos ao ver um filho sofrendo... dá vontade de trocar de lugar e sofrer por ele, para livrá-lo daquilo tudo. A preocupação que sentimos ao vê-lo doente ou triste por alguma coisa, ao pensarmos em seu futuro, se estamos fazendo as coisas certas, se estamos educando da melhor maneira, se estamos criando uma pessoa feliz e equilibrada... São tantas! A felicidade em vê-lo correr alegremente, se divertir, em fazê-lo feliz! E o amor que vibra lá dentro de nós, explodindo o coração... aquela vontade de beijá-lo a toda hora, ficar abraçado para sempre... Ver seus progressos a cada dia que passa. É uma palavra nova, uma frase inteira, lavar as mãos sozinho, subir no berço, beber água no copo... Cada conquista dele é uma emoção diferente. É querer o seu bem-estar a qualquer custo, acima de todas as outras coisas, inclusive de você mesma. Nada mais tem tanta importância. Não tem com quem deixá-lo para ir ao cinema ver aquele filme que estreou e que você estava louca para ver? òtimo, vamos ficar em casa e brincar de carrinho, de super-herói e depois dormir abraçadinhos... Não dá para ir à festa de aniversário de sua melhor amiga porque ele está doente? Não tem problema, vou ficar em casa e niná-lo até ele dormir, tentando minimizar seu sofrimento... Estar com ele é a maior alegria que podemos ter, é o que traz mais conforto, paz, serenidade.
Ser mãe é realmente uma dádiva de Deus. Junto com o filho que chega, conhecemos também um amor que nunca havíamos experimentado. A vida passa a ter um sentido completamente diferente, é como se nos transformássemos também, em outra pessoa.
Enfim, para quem não é ainda, eu recomendo. Carreira, dinheiro, falta de liberdade... tudo se encaixa, tudo se resolve, tudo passa a ter uma importância menor, completamente diferente. O amor compensa tudo.
Às mães, um Feliz Dia das Mães! (atrasado, mas ainda valendo... todos os dias são das mães).